A renúncia da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) levou à convocação do primeiro suplente do partido em São Paulo, Adilson Barroso (PL-SP), que toma posse na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (15).
Barroso retorna ao Congresso após uma sequência de decisões judiciais que resultaram na perda do mandato de Zambelli, atualmente presa na Itália e aguardando uma definição sobre eventual extradição para o Brasil. Com a declaração de vacância, a Mesa Diretora da Câmara confirmou a posse do suplente.
Perfil
Empresário e político com trajetória consolidada, Adilson Barroso já exerceu mandato como deputado federal durante a atual legislatura. Entre 2023 e 2025, ocupou a vaga deixada por Guilherme Derrite (PP-SP), licenciado para assumir a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Com o retorno do titular, voltou à condição de suplente até ser novamente chamado agora.
Natural de Minas Gerais e radicado em São Paulo desde a infância, Barroso iniciou a carreira política ainda jovem, ao ser eleito vereador de Barrinha (SP) no fim dos anos 1980, cargo que ocupou em mais de uma legislatura. Também foi vice-prefeito do município e deputado estadual por São Paulo entre 2003 e 2010, o que o coloca entre os nomes mais experientes do PL no estado.
No cenário partidário, Barroso foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN), criado em 2012 e posteriormente rebatizado como Patriota, legenda que chegou a presidir. Em 2021, deixou o partido e se filiou ao PL, sigla pela qual disputou as eleições de 2022 e se tornou primeiro suplente em São Paulo.
Identificado com a ala mais conservadora da direita, Adilson Barroso mantém alinhamento político com o ex-presidente Jair Bolsonaro e costuma defender pautas conservadoras e críticas ao Supremo Tribunal Federal. Pai da deputada estadual Fabiana Barroso (PL-SP), ele reassume uma cadeira no Congresso em meio a um cenário de forte polarização política.