A Polícia Federal (PF) avançou, nesta terça-feira (25), nas investigações sobre possíveis fraudes em contratos emergenciais da saúde de Bonfim durante a pandemia.
Desta vez, os agentes cumpriram nove mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Boa Vista e Bonfim, ampliando o alcance das apurações.
Além disso, a administração municipal firmou os contratos investigados entre 2020 e 2021, período em que adotou medidas de urgência para lidar com a crise sanitária.
Operação Miqueias II amplia coleta de provas
A ofensiva faz parte da Operação Miqueias II, criada para aprofundar provas já identificadas em fases anteriores e revelar todos os envolvidos no esquema.
De acordo com a PF, a prioridade agora é reunir novos documentos, mídias e registros que possam comprovar como os supostos desvios ocorreram e quem se beneficiou deles.
Além disso, os investigadores rastreiam o destino de recursos públicos que podem ter sido empregados de forma irregular durante a pandemia.
Justiça determina bloqueio de bens
Para garantir a restituição dos valores desviados, a Justiça Federal determinou o bloqueio e o sequestro dos bens dos investigados. O limite total da medida chega a R$ 914.215,28, valor estimado como prejuízo causado à União.
Portanto, com a nova etapa da operação, a PF tenta reforçar a transparência no uso de recursos emergenciais e assegurar que eventuais responsáveis respondam pelos danos causados ao poder público.