Durante entrevista a rádios mineiras nesta quinta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou pela primeira vez sobre a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto.
Lula afirmou que a direita ainda não conseguiu consolidar um nome forte para a disputa de 2026 e avaliou que a quantidade de possíveis candidatos demonstra falta de unidade no grupo adversário.
Flávio Bolsonaro tenta se viabilizar, mas não é consenso
lançamento da pré-candidatura de Flávio, feito na última semana com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, não encerrou as divergências internas.
Partidos do Centrão continuam pressionando para que Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) lidere a chapa, considerado por apoiadores bolsonaristas o nome mais competitivo para enfrentar Lula.
Lula ainda tenta convencer Pacheco a disputar o governo de Minas
O presidente também voltou a comentar o futuro do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mesmo após o parlamentar indicar que deseja deixar a vida pública ao final do mandato, Lula disse acreditar que ainda é possível convencê-lo a concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026.
Ele relembrou que já insistiu para que Pacheco entrasse na disputa e que não desistiu de tentar influenciar a decisão. A frustração do senador por não ter sido indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) — vaga ocupada por Jorge Messias, atual advogado-geral da União — também foi citada.
Cenário mineiro segue indefinido para 2026
Durante compromissos em Belo Horizonte e Itabira, Lula reconheceu que o palanque em Minas ainda não está definido. Segundo ele, vários nomes podem compor a chapa apoiada pelo Planalto no estado.
Entre os cotados estão:
• Alexandre Kalil (PDT), ex-prefeito da capital;
• Tadeu Leite (MDB), deputado estadual;
• Marília Campos (PT), prefeita de Contagem;
• Margarida Salomão (PT), prefeita de Juiz de Fora.
Apesar da lista de possibilidades, o presidente destacou que não tem pressa para fechar a escolha e que a decisão deve ser tomada no momento mais oportuno.